Nível dos Oceanos.
Uma outra causa de grande preocupação é o aumento do nível médio das águas do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.025 metros por década o que pode fazer com que no futuro algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico fiquem debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos. O segundo fator mais importante é o derretimento de calotas polares e camadas de gelo sobre as montanhas, que são muito mais afetados pelas mudanças climáticas do que as camadas de gelo da Gronelândia e Antártica, que não se espera que contribuam significativamente para o aumento do nível do mar nas próximas décadas, por estarem em climas frios, com baixas taxas de precipitação e derretimento. Alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam significativamente. Se isso acontecesse, poderia haver um aumento do nível das águas, em muitos metros. No entanto, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos e prevê-se um aumento do nível das águas entre 14 e 43 cm até o fim deste século.(Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).
Foi preciso ter em conta muitos fatores para se chegar a uma estimativa do aumento do nível do mar no passado. Mas diferentes investigadores, usando métodos diferentes, acabaram por confirmar o mesmo resultado. O cálculo que levou à conclusão não foi simples de fazer. Na Escandinávia, por exemplo, as medidas realizadas parecem indicar que o nível das águas do mar está a descer cerca de 4 milímetros por ano. No norte das Ilhas Britânicas, o nível das águas do mar está também a descer, enquanto no sul se está a elevar. Isso deve-se ao fato da Fennoscandia estar ainda a subir, depois de ter sido pressionada por glaciares de grande massa durante a última era glacial.Demora muito tempo a subir porque é só muito lentamente que o magma consegue fluir para debaixo dela; e esse magma tem que vir de algum lado próximo, como os Países Baixos e o sul das Ilhas Britânicas, que se estão lentamente a afundar. Em Bangkok, por causa do grande incremento na extração de água para uso doméstico, o solo está a afundar-se e os dados parecem indicar que o nível das águas do mar subiu cerca de 1 metro nos últimos 30 anos.
Adaptação e mitigação:
O amplo consenso entre os cientistas do clima de que as temperaturas globais continuarão a aumentar tem levado nações, estados, empresas e cidadãos a implementar ações para tentar reduzir o aquecimento global ou ajustar-se a ele. Os permanentes estudos e o grande número de ações civis poderão um dia resultar em uma mudança cultural e meios economicamentes viáveis de enfrentar de forma eficaz acoes antrópicas que emitem gases-estufa. Um exemplo é o projeto Fábrica Verde que ja foi realizado na cidade universitária em São Paulo-SP, aonde por meio da compostagem, evita-se a disposicão de resíduos orgânicos em aterros sanitários. Muitos grupos ambientais encorajam ações individuais contra o aquecimento global, freqüentemente por parte dos consumidores, mas também através de organizações comunitárias e regionais. Outros têm sugerido o estabelecimento de um limite máximo para a produção de combustíveis fósseis, citando uma relação direta entre a produção de combustíveis fósseis e as emissões de CO2 .
Também têm ocorrido ações de negócios sobre a mudança climática, incluindo esforços no aumento da eficiência energética e uso de fontes alternativas. Uma importante inovação tem sido o desenvolvimento de um comércio de emissões dos gases do efeito estufa através do qual empresas, em conjunto com os governos, concordam em limitar suas emissões ou comprar créditos daqueles que emitiram menos do que as suas quotas.
O principal acordo mundial para combater o aquecimento global é o Protocolo de Quioto, uma emenda à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) , negociado em 1997. O protocolo abrange mais de 160 países e mais de 55% das emissões de gases do efeito estufa.
Apenas os Estados Unidos, historicamente o maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, e o Cazaquistão recusaram-se a ratificar o tratado. A China e a Índia, dois outros grande emissores, ratificaram o tratado, mas como países em desenvolvimento, estão isentos de algumas cláusulas. Segundo alguns estudos a China poderá ter já ultrapassado os Estados Unidos como maior emissor de gases de efeito estufa. O líder chinês Wen Jiabao exortou a nação a redobrar os seus esforços no combate à poluição e ao aquecimento global.
Este tratado expira em 2012, e debates internacionais iniciaram-se em maio de 2007 sobre um novo tratado para suceder ao vigente.
O aumento das descobertas científicas sobre o aquecimento global tem resultado em debates políticos e econômicos. Regiões pobres, em particular a África, têm grandes chances de sofrerem a maior parte dos efeitos do aquecimento global, enquanto suas emissões são desprezíveis em relação às emissões dos países desenvolvidos.Ao mesmo tempo, isenções de países em desenvolvimento de algumas cláusulas do Protocolo de Kyoto têm sido criticadas pelos Estados Unidos e estão sendo usadas como sua justificativa para não ratificar o protocolo. No ocidente, a ideia da influência humana no clima e os esforços para combatê-lo ganharam maior aceitação na Europa que nos Estados Unidos.
Empresas de combustíveis fosséis como a ExxonMobil lançaram campanhas para tentar diminuir a importância dos riscos das mudanças climáticas, enquanto grupos ambientais fazem o contrário, evidenciando a divisão entre os que defendem a teoria antropocêntrica e os que defendem a teoria natural.
Este problema acendeu debates nos Estados Unidos sobre os benefícios em limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa para reduzir os impactos no clima versus os efeitos que isso causaria na atividade econômica. Há também discussões em diversos países sobre o custo de adotar fontes de energia alternativas e mais limpas para reduzir as emissões.
O debate passa também pela questão de saber em que medida é que países recém-industrializados, como China e Índia, deverão ter o privilégio de aumentar suas emissões industriais, especialmente a China, uma vez que se espera que ela ultrapasse os Estados Unidos na emissão de gases do efeito estufa até 2010.
Outro problema levantado diz respeito aos efeitos da mitigação do aquecimento global serem tão nefastos para algumas populações indígenas como o próprio aquecimento global. Segundo algumas organizações de defesa de direitos indígenas, como a Survival International e a Amazon Watch, estas populações, que são já as mais afectadas pelas consequências dos efeitos do aquecimento global, enfrentam efeitos devastadores face a programas classificados "verdes" como a indústria hidroelectrica e os biocombustiveis.
Também têm ocorrido ações de negócios sobre a mudança climática, incluindo esforços no aumento da eficiência energética e uso de fontes alternativas. Uma importante inovação tem sido o desenvolvimento de um comércio de emissões dos gases do efeito estufa através do qual empresas, em conjunto com os governos, concordam em limitar suas emissões ou comprar créditos daqueles que emitiram menos do que as suas quotas.
O principal acordo mundial para combater o aquecimento global é o Protocolo de Quioto, uma emenda à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) , negociado em 1997. O protocolo abrange mais de 160 países e mais de 55% das emissões de gases do efeito estufa.
Apenas os Estados Unidos, historicamente o maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, e o Cazaquistão recusaram-se a ratificar o tratado. A China e a Índia, dois outros grande emissores, ratificaram o tratado, mas como países em desenvolvimento, estão isentos de algumas cláusulas. Segundo alguns estudos a China poderá ter já ultrapassado os Estados Unidos como maior emissor de gases de efeito estufa. O líder chinês Wen Jiabao exortou a nação a redobrar os seus esforços no combate à poluição e ao aquecimento global.
Este tratado expira em 2012, e debates internacionais iniciaram-se em maio de 2007 sobre um novo tratado para suceder ao vigente.
O aumento das descobertas científicas sobre o aquecimento global tem resultado em debates políticos e econômicos. Regiões pobres, em particular a África, têm grandes chances de sofrerem a maior parte dos efeitos do aquecimento global, enquanto suas emissões são desprezíveis em relação às emissões dos países desenvolvidos.Ao mesmo tempo, isenções de países em desenvolvimento de algumas cláusulas do Protocolo de Kyoto têm sido criticadas pelos Estados Unidos e estão sendo usadas como sua justificativa para não ratificar o protocolo. No ocidente, a ideia da influência humana no clima e os esforços para combatê-lo ganharam maior aceitação na Europa que nos Estados Unidos.
Empresas de combustíveis fosséis como a ExxonMobil lançaram campanhas para tentar diminuir a importância dos riscos das mudanças climáticas, enquanto grupos ambientais fazem o contrário, evidenciando a divisão entre os que defendem a teoria antropocêntrica e os que defendem a teoria natural.
Este problema acendeu debates nos Estados Unidos sobre os benefícios em limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa para reduzir os impactos no clima versus os efeitos que isso causaria na atividade econômica. Há também discussões em diversos países sobre o custo de adotar fontes de energia alternativas e mais limpas para reduzir as emissões.
O debate passa também pela questão de saber em que medida é que países recém-industrializados, como China e Índia, deverão ter o privilégio de aumentar suas emissões industriais, especialmente a China, uma vez que se espera que ela ultrapasse os Estados Unidos na emissão de gases do efeito estufa até 2010.
Outro problema levantado diz respeito aos efeitos da mitigação do aquecimento global serem tão nefastos para algumas populações indígenas como o próprio aquecimento global. Segundo algumas organizações de defesa de direitos indígenas, como a Survival International e a Amazon Watch, estas populações, que são já as mais afectadas pelas consequências dos efeitos do aquecimento global, enfrentam efeitos devastadores face a programas classificados "verdes" como a indústria hidroelectrica e os biocombustiveis.
Ceticismo climático
O aumento na publicidade de descobertas científicas ao redor do aquecimento global resultou em debates políticos e econômicos.Regiões pobres, particularmente a África, aparecem em grande risco nos efeitos projetados pelo aquecimento global, embora suas emissões sejam muito pequenas quando comparadas ao mundo desenvolvido.
A isenção de países em desenvolvimento das restrições do protocolo de kyoto foram usadas para justificar o não-ratificar pelos Estados Unidos da América e Australia.Desde então a Austrália ratificou o protocolo de quioto.Outro ponto de disputa é o grau que deve ser esperado para países recentemente industrializados como India e China reduzir suas emissões.Os EUA sustentam que se ele deve sofrer o custo de reduzir as emissões, então a China deve fazer o mesmo já que as emissões nacionais totais de CO2 da China agora ultrapassam as dos Estados Unidos.A China defende que é "menos obrigada" a reduzir as emissões, já que sua responsabilidade per capta e emissões per capta são menores do que a dos EUA.
Em 2007–2008 Gallup Polls pesquisou 127 países. Mais de um terço da população mundial não estava familiarizada com o aquecimento global, com países em desenvolvimento menos familiarizados do que em países desenvolvidos, e a zona da África a parte menos familiarizada. Daqueles familiarizados, a zona da América Latina leva levam a crença de que as mudanças na temperatura são resultados da ação humana, enquanto as zonas da África, partes da Ásia e o Oriente Médio, e alguns países da extinta União Soviética levam uma crença oposta.No ocidente político, opiniões sobre a teoria e repostas apropriadas estão divididas. Nick Pidgeon da Universidade Cardiff descobriu que "resultados mostram os diferentes estágios de compromisso sobre o aquecimento global em cada lado do Atlântico"; em que a Europe debate respostas apropriadas, enquanto os Estados Unidos debatem se o aquecimento global está acontecendo.
Debates avaliam os benefícios de limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa contra os custos que tais alterações podem acarretar.Usando incentivos econômicos, energia alternativa e renovável foram propostas para reduzir as emissões e criar infraestrutura.Organizações centradas em negócio como o Competitive Enterprise Institute, comentaristas conservativos, e companhias como a ExxonMobil desconsideram os senários de mudança de clima da IPCC, cientistas discordam do "consenso científico", e fornecem suas próprias projeções do custo econômico de controles ainda firmes.Organizações ambientais enfatizam mudanças no clima atual e os riscos que elas trazem, enquanto promovem a adoção de mudanças nas necessidades infraestruturais e reduções nas emissões.Algumas companhias de combustível fóssil têm diminuído seus esforços nos anos recentes,ou pedido políticas para reduzir o aquecimento global.Muitos estudos ligam crescimento populacional com emissões e o efeito nas mudanças climáticas.
Céticos sobre o aquecimento global nas comunidades científica e política disputam a teoria na sua totalidade ou em parte, questionando se o aquecimento global está realmente acontecendo, se a atividade humana contribuiu significativamente, e qual a sua magnitude.
A isenção de países em desenvolvimento das restrições do protocolo de kyoto foram usadas para justificar o não-ratificar pelos Estados Unidos da América e Australia.Desde então a Austrália ratificou o protocolo de quioto.Outro ponto de disputa é o grau que deve ser esperado para países recentemente industrializados como India e China reduzir suas emissões.Os EUA sustentam que se ele deve sofrer o custo de reduzir as emissões, então a China deve fazer o mesmo já que as emissões nacionais totais de CO2 da China agora ultrapassam as dos Estados Unidos.A China defende que é "menos obrigada" a reduzir as emissões, já que sua responsabilidade per capta e emissões per capta são menores do que a dos EUA.
Em 2007–2008 Gallup Polls pesquisou 127 países. Mais de um terço da população mundial não estava familiarizada com o aquecimento global, com países em desenvolvimento menos familiarizados do que em países desenvolvidos, e a zona da África a parte menos familiarizada. Daqueles familiarizados, a zona da América Latina leva levam a crença de que as mudanças na temperatura são resultados da ação humana, enquanto as zonas da África, partes da Ásia e o Oriente Médio, e alguns países da extinta União Soviética levam uma crença oposta.No ocidente político, opiniões sobre a teoria e repostas apropriadas estão divididas. Nick Pidgeon da Universidade Cardiff descobriu que "resultados mostram os diferentes estágios de compromisso sobre o aquecimento global em cada lado do Atlântico"; em que a Europe debate respostas apropriadas, enquanto os Estados Unidos debatem se o aquecimento global está acontecendo.
Debates avaliam os benefícios de limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa contra os custos que tais alterações podem acarretar.Usando incentivos econômicos, energia alternativa e renovável foram propostas para reduzir as emissões e criar infraestrutura.Organizações centradas em negócio como o Competitive Enterprise Institute, comentaristas conservativos, e companhias como a ExxonMobil desconsideram os senários de mudança de clima da IPCC, cientistas discordam do "consenso científico", e fornecem suas próprias projeções do custo econômico de controles ainda firmes.Organizações ambientais enfatizam mudanças no clima atual e os riscos que elas trazem, enquanto promovem a adoção de mudanças nas necessidades infraestruturais e reduções nas emissões.Algumas companhias de combustível fóssil têm diminuído seus esforços nos anos recentes,ou pedido políticas para reduzir o aquecimento global.Muitos estudos ligam crescimento populacional com emissões e o efeito nas mudanças climáticas.
Céticos sobre o aquecimento global nas comunidades científica e política disputam a teoria na sua totalidade ou em parte, questionando se o aquecimento global está realmente acontecendo, se a atividade humana contribuiu significativamente, e qual a sua magnitude.
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